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quarta-feira, 29 de julho de 2020

QUAL É A SUA TAXA ‘R’?


QUAL É A SUA TAXA ‘R’?



Taxa ‘R’ é um termo que muito usado agora, e um que eu tenho certeza que todas as pessoas estão familiarizadas. ‘R’ é a taxa de reprodução de um vírus.

Isso significa que se ‘R = 2’, cada pessoa infectada infectará uma média de duas outras pessoas, permitindo que o vírus se espalhe mais rapidamente. Os governos estão tentando deixar a taxa ‘R’ abaixo de 1 (um), o que impede que o vírus se reproduza, fazendo com que ele morra.

Quando se trata da Grande Comissão – qual é a sua taxa ‘R’?

Acima de 1 (um), facilita que o Cristianismo cresça, de forma semelhante ao que ocorre no Brasil nos últimos 50 anos.

Abaixo de 1 (um), vemos o declínio do Cristianismo, de forma semelhante ao que vemos na Europa nesse mesmo período.

A matemática é simples: quanto mais pessoas você falar sobre Jesus, mais pessoas seguirão a Cristo. E se não formos capazes de falar com elas, o declinio será inevitável.

Os governos estão tentando reduzir a taxa ‘R’ nos mandando ficar de quarentena; este é um período no qual evitamos contato com outras pessoas e ficamos em casa o quanto pudermos.

Entretanto, do ponto de vista cristão, se não nos conectarmos com as pessoas, nossa taxa ‘R’ terá um declínio. Felizmente para nós, nos conectar é algo que ainda podemos fazer online.

Não queremos que os cristãos estejam em quarentena espiritual.

O Cristianismo deve ser contagiante. Ele traz as Boas Novas. Queremos falar sobre ele, queremos que ele se espalhe, queremos que a “epidemia” de Jesus infecte todo mundo.


ASSEMBLEIA DE DEUS VIDA ABUNDANTE DO BRASIL
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Pastor Aldemir Martins
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segunda-feira, 27 de julho de 2020

Fazer o Bem na Bíblia

E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos.
Gálatas 6:9

Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.
Mateus 5:16

Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos.
Efésios 2:10

De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo? Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia e um de vocês lhe disser: "Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se", sem porém lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta.
Tiago 2:14-17

A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo.
Tiago 1:27

Tudo o que fizerem, seja em palavra seja em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai.
Colossenses 3:17

"Tenham o cuidado de não praticar suas 'obras de justiça' diante dos outros para serem vistos por eles. Se fizerem isso, vocês não terão nenhuma recompensa do Pai celestial. "Portanto, quando você der esmola, não anuncie isso com trombetas, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem honrados pelos outros. Eu garanto que eles já receberam sua plena recompensa. Mas, quando você der esmola, que a sua mão esquerda não saiba o que está fazendo a direita, de forma que você preste a sua ajuda em segredo. E seu Pai, que vê o que é feito em segredo, o recompensará.
Mateus 6:1-4

Portanto, pensem nisto: Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz comete pecado.
Tiago 4:17

E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras.
Hebreus 10:24

para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.
2 Timóteo 3:17

Ele mostrou a você, ó homem,
o que é bom
e o que o Senhor exige:
pratique a justiça, ame a fidelidade
e ande humildemente com o seu Deus.
Miquéias 6:8

Em tudo seja você mesmo um exemplo para eles, fazendo boas obras. Em seu ensino, mostre integridade e seriedade; use linguagem sadia, contra a qual nada se possa dizer, para que aqueles que se opõem a você fiquem envergonhados por não poderem falar mal de nós. Ensine os escravos a se submeterem em tudo a seus senhores, a procurarem agradá-los, a não serem respondões e
Tito 2:7-9


sexta-feira, 17 de julho de 2020

O Que é Cristologia? 

Cristologia é a matéria da teologia sistemática que estuda a pessoa e a obra de Cristo. Então o significado de “cristologia” diz respeito ao estudo de Cristo, ou seja, a cristologia basicamente é a doutrina de Cristo conforme revelada na Escritura.

Os estudiosos têm concordado que a cristologia é uma das disciplinas mais intimidadoras da teologia sistemática. Um erro na cristologia de uma pessoa pode determinar se ela é cristã ou não. Isso porque o estudo da pessoa e obra de Cristo está bem no centro da teologia cristã. Não é por menos que àqueles que creem em Cristo são chamados de “cristãos” e que a fé que professam é chamada de “Cristianismo”.
Quais são os temas estudados na cristologia?

Os temas da cristologia podem ser organizados em duas grandes partes: 


1) a pessoa de Cristo; e 
2) a obra de Cristo.

Na primeira parte 
  O estudo da pessoa de Cristo – a cristologia aborda principalmente a plena humanidade e plena divindade de Cristo. No que diz respeito à humanidade de Cristo, a cristologia considera seu nascimento virginal e as implicações de Ele ser plenamente homem possuindo corpo humano, mente humana, alma e emoções humanas; bem como suas respectivas limitações e fraquezas (sentir dor, fome, frio, cansaço, aprender coisas, chorar, ficar angustiado, etc.).

Parte importante da cristologia nesse ponto é a doutrina da impecabilidade de Jesus, que afirma que Jesus nunca pecou, embora Ele fosse plenamente homem assim como nós. Esse tópico da cristologia também combate falsas doutrinas que negam que Jesus era humano, como o docetismo.

Já no que diz respeito à divindade de Cristo, a cristologia considera como o ensino bíblico afirma que Jesus é Deus, e como essa verdade é fundamental para a Fé Cristã. Essa verdade condena heresias como o arianismo e o adocionismo que basicamente negam a plena divindade de Jesus.

Depois a cristologia também aborda a unidade da pessoa de Cristo no mistério da encarnação. Nesse ponto o estudo enfoca a importância da afirmação de que a plena divindade e a plena humanidade de Cristo são combinadas numa só pessoa. Em outras palavras, são duas naturezas distintas, cada uma com seus próprios atributos, unidas inseparavelmente na única pessoa de Cristo.

Por isso a boa cristologia também consegue responder eficazmente as heresias que surgiram ao longo da história da Igreja com o propósito de atacar a pessoa de Cristo. Entre essas heresias temos:
Nestorianismo ­– que dizia que Cristo possui duas pessoas, uma humana e outra divina.
Apolinarismo – que dizia que Cristo possuía apenas um corpo humano, enquanto que sua mente e seu espírito provinham da natureza divina.
Monofisismo ­­– que dizia que Cristo possuía uma só natureza que misturava elementos divinos e humanos. Nessa concepção a natureza humana de Jesus supostamente teria sido absorvida por sua natureza divina formando então uma nova e única natureza.

Na segunda parte 
O estudo da obra de Cristo – a cristologia estuda tudo o que envolve o ministério do Senhor Jesus. Nesse ponto são abordados os diferentes estágios da obra de Cristo, seus ofícios (profeta, sacerdote e rei) e o significado da expiação (envolvendo sacrifício, propiciação, substituição, reconciliação e redenção).

A importância da cristologia bíblica

Na Bíblia encontramos o próprio Senhor Jesus fazendo uma pergunta decisiva aos seus discípulos. Em certo momento de seu ministério terreno Ele perguntou: “Quem os homens dizem que o Filho do homem é?” (Mateus 16:13). Os discípulos de Jesus então responderam dizendo que algumas pessoas diziam que Ele era João Batista; outras, o profeta Elias; e, ainda outras, o profeta Jeremias ou qualquer um dos demais profetas (Mateus 16:14).

Dois mil anos depois, as respostas de muitas pessoas permanecem muito parecidas com as respostas das pessoas do tempo de Jesus. Elas pesam que Jesus foi um grande exemplo de homem; uma pessoa comprometida com a paz e com o amor; apenas um profeta notável que marcou a história da humanidade etc.

Mas todas essas respostas falham em reconhecer quem de fato é a pessoa de Jesus. Após ter feito essa pergunta aos seus discípulos, Jesus direcionou a mesma pergunta a eles: “E vocês? Quem vocês dizem que eu sou?” (Mateus 16:15). Então pela revelação divina, o apóstolo Pedro ofereceu a resposta correta: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16:16).

A pergunta de Jesus e a resposta de Pedro apontam para a importância da cristologia na vida do crente. A resposta de Pedro fica ainda mais significativa quando nos lembramos que ele declarou isso a respeito de um homem com quem ele convivia diariamente. Pedro, naquele momento, não estava diante do Cristo exaltado, mas diante do Cristo humilhado. É por isso que sua resposta e o contexto que a envolve, apontam para a síntese da doutrina bíblica a respeito de Cristo: Ele é plenamente Deus e plenamente homem, em uma só pessoa.

Então através da cristologia podemos entender que Jesus Cristo é absolutamente suficiente para todas as questões que envolvem a nossa existência e salvação. Conforme o apóstolo Paulo escreve, “em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Colossenses 2:9). Sem a cristologia bíblica não há Cristianismo.


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domingo, 28 de junho de 2020


"A ESPERANÇA ADIADA DESFALECE O CORAÇÃO, MAS O DESEJO ATENDIDO É ÁRVORE DE VIDA." PROVÉRBIOS 13:12

A Solidão verso Depressão ou seja tudo se resume em depressão.

"A esperança adiada desfalece o coração, mas o desejo atendido é árvore de vida." Provérbios 13:12

Tenho notado que a depressão vem quando a esperança é adiada e dai começa a solidão. Um amigo meu foi diagnosticado com o Mal de Parkinson em Janeiro de 2003. Desde então tenho lido vários livros que relate o curso detalhadamente desta doença e das limitações que virão acontecer seguramente na vida dos infectados:

TEMA: SOLIDÃO
CONCLUSÃO: DEPRESSÃO

A depressão e a solidão não vem por Deus ser menos de fiel, nem pelas promessas de Deus serem provadas fracas. Afinal, Deus não se frustra em nenhum ponto (Salmos 115:3, "Mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que lhe agradou."; 135:6, "Tudo o que o SENHOR quis, fez, nos céus e na terra, nos mares e em todos os abismos.") A depressão também não vem de uma maldição hereditária ou seja, por meios secundários. A depressão vem por causa de nós mesmos não conseguirmos as nossas expectativas. Como diz o versículo citado, "A esperança adiada desfalece o coração".

Exemplos bíblicos da esperança adiada desfalecendo os corações são vários. Adão e Eva desfaleceram nos seus corações por esperarem que as ações de desobediência tivessem êxito beneficente (Gen 3:8), como Jonas também (Jonas, o livro) e o rei Davi (II Sam 12:9-12; Sal 51:8, "Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que tu quebraste."). O profeta Elias desfaleceu no seu coração por pensar que os seus pensamentos eram as mesmas de Deus (I Reis 19). Sansão chegou ao fundo do desanimo por insistir em seu próprio entendimento (Juízes 14-16) e Ló foi vexado na sua alma justa por ter feito associações próximas que não eram nada piedosas (II Ped 2:8). Nesses casos veio a solidão em seguida depressão não por Deus ser infiel ou injusto mas pelos homens terem expectativas errados.

Tenho notado que a solidão e a depressão vem a piorar quando olhamos internamente, para o próprio coração do homem, como se fosse ele a fonte da inteira solução dos problemas. Enquanto olhamos no interior do homem, vejamos o que está ai, ou seja: depravação, egoísmo, lógica faltosa, visão finita (Jeremias 17:9; Mateus 15:19). Nada do que vem do homem opera para contribuir para uma solução adequada (Gálatas 6:8). Olhar por dentro de nós contrariamente opera para nos desanimar e piorar a situação. O que vem do homem piora a situação presente e frustra a expectativa do amanhã.

A cura da solidão e ou da depressão é como a solução do filho pródigo: voltar onde começou a errar e corrigir o necessário. Ou seja:

1. Confessar e se arrepender do pecado causador do desanimo - Salmos 51:1-12, "Purifica-me com hissope, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais branco do que a neve. Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que tu quebraste. Esconde a tua face dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniquidades. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto. Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário."; Provérbios 2813, "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia."

2. Conhecer melhor o Seu Deus - Jeremias 9:23,24, "Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas, Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o SENHOR, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR."; Daniel 11:32, "... mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e fará proezas."

3. Temer ao Senhor - Provérbios 1:7, "O temor do SENHOR é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução."; Jó 28:20-28, "Donde, pois, vem a sabedoria, e onde está o lugar da inteligência? Pois está encoberta aos olhos de todo o vivente, e oculta às aves do céu. A perdição e a morte dizem: Ouvimos com os nossos ouvidos a sua fama. Deus entende o seu caminho, e ele sabe o seu lugar. Porque ele vê as extremidades da terra; e vê tudo o que há debaixo dos céus. Quando deu peso ao vento, e tomou a medida das águas; Quando prescreveu leis para a chuva e caminho para o relâmpago dos trovões; Então a viu e relatou; estabeleceu-a, e também a esquadrinhou. E disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência." Quando tememos ao Senhor endireitamos as nossas ações e assim corrigimos o problema de confiar no braço do homem.

4. Esperar no Senhor - Sal 27:13, 14, "Pereceria sem dúvida, se não cresse que veria a bondade do SENHOR na terra dos viventes. Espera no SENHOR, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no SENHOR." Assim corrigimos o problema de olhar no interior do homem para olhar ao Senhor. Não é uma resignação fatalista que é pedido na ação de esperar no Senhor mas uma verdadeira submissão ao justo Deus soberano que é necessário (Jó 1:21, "E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou: bendito seja o nome do SENHOR."; 13:15, " Ainda que ele me mate, nele esperarei; contudo os meus caminhos defenderei diante dele.": II Cor 12:9-12 e o exemplo supremo de Cristo, João 12.27, " Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isto vim a esta hora.")

5. Ser ativo na obediência e oração, ou seja, alinhar as nossas expectativas com as de Deus. Ele é fiel e nunca nos abandonará. Afinal foi essa verdade que veio para confortar os corações dos amados Hebreus, "Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei. E assim com confiança ousemos dizer: O Senhor é o meu ajudador, e não temerei O que me possa fazer o homem." (Heb 13:5,6).

6. Buscar primeiro o reino de Deus e a Sua justiça - Mateus 6:33, "Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." No contexto de crescente aflição e terrível perseguição religiosa, que causa também o desanimo, o apostolo Pedro conclua a sua segunda epístola com o conselho de crescer na graça e no conhecimento do Senhor (II Pedro 3:18) assim dirigindo os amados à Rocha (Salmos 61:2, "Desde o fim da terra clamarei a ti, quando o meu coração estiver desmaiado; leva-me para a rocha que é mais alta do que eu.")

Jeremias 17:5-7 "Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR! Porque será como a tamargueira no deserto, e não verá quando vem o bem; antes morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável. Bendito o homem que confia no SENHOR, e cuja confiança é o SENHOR."



O que pode significar o silêncio de Deus?

Quem nunca fez uma oração sincera e após isso não ouviu nenhuma voz, não viu nada acontecer, não sentiu nenhum movimento da parte de Deus? Isso acontece com todos nós. Em muitos momentos somos impactados pelo inquietante silêncio de Deus. Ou melhor, achamos que Deus está em silêncio, pois não conseguimos interpretar aquilo que Ele está querendo dizer ou mostrar, o significado desse “silêncio” que estamos pavorosamente experimentando. Parece ser exatamente esse o sentimento que tomou conta do salmista, que suplicou uma resposta clara de Deus: “Atenta para mim, responde-me, SENHOR, Deus meu! Ilumina-me os olhos, para que eu não durma o sono da morte.“ (Sl 13.3). Pensando nesse “silêncio” de Deus, o que ele poderia significar? O que Deus pode estar querendo falar a nós através do Seu suposto silêncio?

(1) O que você quer fazer está incorreto, errado diante de Deus. O silêncio de Deus pode ser um indicativo de que nossas motivações estão erradas. Podemos estar sendo levados por interesses egoístas, paixões carnais, teimosia, caprichos, falsa religiosidade, orgulho, cobiça, etc. Nesse caso, o silêncio de Deus é um indicativo claro para uma reflexão mais cuidadosa de nossa parte a respeito do que estamos pedindo e por que Deus não está respondendo: “pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres.” (Tg 4.3). Ou seja, é bom que reflitamos a forma e as motivações dos nossos pedidos que, em muitos casos, podem explicar o silêncio de Deus.

(2) Não é o tempo certo de você fazer o que quer fazer. Quando estamos diante do silêncio de Deus, quase sempre não nos ocorre que não chegou ainda a hora de Deus agir concedendo nossa petição. Achamos que nós é que estamos certos, que sabemos o tempo e o modo de as coisas acontecerem. Somos ansiosos, impacientes, sem esperança, sem fé diante dos nossos pedidos e do silêncio de Deus. “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu(Ec 3.1). Por que somos tão relutantes em descansar e crer que o silêncio de Deus pode ser um indicativo de que ainda não chegou a hora Dele agir em nosso favor?

(3) Deus está testando sua fé. Encontramos por toda a Bíblia Deus em silêncio e ao mesmo tempo testando a fé e a esperança de Seus servos. Uma pergunta precisa ser respondida: Até quando conseguimos manter a esperança e a fé em Deus mesmo ser ter uma resposta – clara – Dele? Muitos sucumbem a esse questionamento e abandonam a Deus, pois estavam mesmo interessados apenas em Suas bênçãos e não Nele como o seu caminho, verdade e vida. Apesar do salmista citado no inicio desse texto estar buscando desesperadamente a resposta clara de Deus, ele não deixa de registrar que, apesar do silêncio de Deus, ele permanece confiante na ação do Pai: “No tocante a mim, confio na tua graça; regozije-se o meu coração na tua salvação. Cantarei ao SENHOR, porquanto me tem feito muito bem.” (Sl 13.5-6)

(4) Deus não está em silêncio, você é que não O está ouvindo. Já passou por sua cabeça que Deus pode estar falando e você não estar percebendo? Pois é, isso normalmente acontece na vida das pessoas que não têm uma intimidade bem fundamentada com Deus. Elas não convivem de verdade na presença do Pai, por isso, têm dificuldades de ouvir a Sua voz. Jesus disse: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz(Jo 10.27). Para reconhecer mais nitidamente a voz do pastor é preciso ter intimidade com Ele. O salmista explica isso muito bem, quando diz que “A intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança.” (Sl 25.14). Talvez o silêncio de Deus seja, na verdade, uma surdez que você está vivendo. Ele está falando, mas você insiste em não escutar!

Em Isaias 59:01, dis>>>Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem o seu ouvido, agravado, para não poder ouvir. 2 Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.


E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.
(2 Crônicas 7:14)


sexta-feira, 26 de junho de 2020

Onde está Deus?

Onde está Deus? Muitas vezes perguntamos, principalmente diante de uma tragédia ou de acontecimentos violentos. Assistimos com assombro a violência e outras crueldades feitas em nome de certos ideais. Numa dimensão mais pessoal, nos perturbamos quando alguém próximo é vítima de violência ou enfermidade, e nos perguntamos: “por quê”? Onde está Deus?

Parece que pior do que o sofrimento físico é o sentimento de não entender o porquê, é a sensação de falta de sentido e coerência entre aquilo que cremos a respeito de Deus e aquilo que estamos experimentando na realidade. Cremos num Deus presente a todo tempo e em todo lugar e que é Senhor da história. Porém, muitas vezes, temos dificuldade de enxergar na sociedade e em nossa própria vida sinais concretos do amor de Deus, de sua compaixão, graça, justiça, retidão e soberania. Pelo contrário, diante de violência e injustiça desejamos não só ver sentido naquilo como também saber onde Deus está nisso tudo. Afinal, Deus se ausenta de nós?

Muitos salmistas fizeram semelhantes indagações e registraram suas angústias em suas orações, como: “até quando ocultarás de mim o rosto?” (Sl 13.1), “por que me rejeitas?” (Sl 43.2.), “por que te esqueceste de mim?” (Sl 42.9), “até quando ficarei lamentando?” (Sl 42.9), “por que me desamparaste?” (Sl 22.2), “por que dormes, Senhor? [...] Por que escondes o rosto e te esqueces da nossa tribulação e da nossa angústia?” (Sl 44.23).

A Bíblia fala enfaticamente da presença soberana de Deus. Deus é o Senhor de toda a terra, governa reinos, controla a natureza e dirige a vida das pessoas. Deus é o sublime, inalcançável, soberano, mas é também o Deus presente no coração do humilde (Is 57.15). O Deus criador é o Deus que se importa com o necessitado e se manifesta humildemente em Jesus como Salvador.

A Bíblia também nos conta como, depois do pecado, o ser humano foi expulso da presença de Deus (Gn 3.22-24). O pecado o afastou de Deus (Is 59.2). Ao mesmo tempo em que a Bíblia proclama a presença de Deus em todo lugar e a todo tempo, conta também de como o ser humano está longe de Deus.

Gosto de pensar na história bíblica como uma narrativa de como o ser humano, depois de expulso do jardim do Éden, será conduzido de volta à presença de Deus. Isso significa que entre Gênesis 1-2 e Apocalipse 21-22 o ser humano está longe ou afastado de Deus. O relato bíblico registra, de um lado, o drama da vida longe de Deus e, de outro, como Deus manifesta a sua presença na história e na vida humana. Há diversos modos ou manifestações da presença de Deus na terra. A promessa de Deus e aliança com Noé, Abraão, Moisés, Davi, e a nova aliança em Cristo. Deus também manifesta a sua presença por meio da lei no Antigo Testamento e do evangelho no Novo Testamento. A monarquia, o templo, o sacrifício e a pregação dos profetas são modos e sinais da presença de Deus. No Novo Testamento, o Verbo que se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14) é o Deus presente. Mateus anuncia Jesus como o Deus conosco (Mt 1.23). O autor de Hebreus diz que Deus no passado falou de muitas maneiras e que nesses últimos dias nos falou pelo Filho que é “o resplendor da sua glória e a representação exata do seu Ser” (Hb 1.3, A21). Contudo, o Deus presente em Jesus Cristo se despede dos discípulos e é assunto ao céu. Os discípulos aguardam a promessa do Espírito, o Consolador que estará “para sempre convosco” (Jo 14.16). Assim também aguardamos a manifestação da glória e presença de Cristo que reinará para sempre.

Nessa perspectiva, a vida humana é um paradoxo de se estar longe do Deus presente. Como afirma Phillip Yancey, “assim, a história começa e termina no mesmo lugar, e tudo nesse ínterim diz respeito à luta para recuperar o que foi perdido” (2004, p. 181). Cremos nesse Deus soberano, que rege o universo, mas nos sentimos distante de seu amparo e proteção. Objetivamente, Deus está presente, contudo, o pecado nos separa dele. Subjetivamente, nos sentimos afastados dele e vemos como indivíduos e a sociedade não o têm como centro de sua vida.

Acredito que parte essencial da mensagem e missão cristã é proclamar a presença de Deus e tornar Deus o centro da vida e sociedade humana contemporânea. Mas como fazê-lo? Na igreja cristã, há diversas compreensões sobre a presença de Deus na terra hoje. Elas não são necessariamente excludentes, porém, revelam a ênfase de cada tradição. Há a compreensão de que Deus se manifesta nos atos salvíficos revelado nas Escrituras e que a sua proclamação, portanto, manifesta a sua presença. Há os que compreendem que Deus se manifesta por meio de seu poder e manifestações do Espírito. Há a compreensão de que é por meio da prática da justiça que Deus manifesta a sua presença. Outros ainda veem que é no viver ético e moral do povo de Deus que Deus se manifesta. Enfim, há diversas maneiras de compreender e proclamar a presença de Deus na terra.


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quarta-feira, 24 de junho de 2020



PÃO NOSSO DE CADA DIA
POR: PR. Aldemir Martins

CRENTE ATUALIZADO EM DEUS


É óbvio que a tecnologia domina a nossa vida hoje, mais do que em qualquer outro momento da história. Por isso seria também interessante pensar em um *upgrade espiritual, porque estamos entrando em uma nova temporada de alta definição do cristianismo.

Assim como os velhos sistemas analógicos não serão mais eficazes e nossas antenas no telhado não terão nenhum valor. Assim acontecerá com as velhas percepções cristãs sobre o mundo em que estamos inseridos. Precisamos nos atualizar. Hoje as televisões digitais fornecem imagens drasticamente mais claras e a melhor qualidade de som. Também o Espírito Santo está lançando uma atualização sem precedentes espirituais com clareza e um novo som para aqueles que estão prontos para receber e atender as demandas de uma nova sociedade, de um novo mundo.

Precisamos aceitar que através da herança deixada por Adão, nosso sistema operacional é falho. Possuímos uma mente defeituosa e sem anti-vírus instalado (Palavra de Deus), que é hostil a Deus, conforme 2 Coríntios 4:4. Nossa mente natural rejeita o caminho da vida revelada no Antigo e Novo Testamentos. Mas nós, fomos criados para sermos 'participantes da natureza divina', 2 Pedro 1:3-4. Estamos destinados como filhos de Deus para sermos "herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo", Romanos 8: 17. Sabemos que tudo muda, nosso corpo, nossa consciência, nossa mentalidade, e naturalmente nossa espiritualidade. Precisamos de atualizações constantes na esfera espiritual. Estamos em constante mudança e expansão, para melhor ou pior, depende muito da nossa conexão com o que nos cerca, Deus ou o este sistema de valores que domino o mundo.

Existem dois grupos distintos de pessoas no mundo. O primeiro grupo são aqueles que constantemente refletem na vida e prestam atenção para onde seus atos estão o levando. O segundo grupo são aqueles que não param na vida para refletir para onde estão indo, como se estivessem dormindo de pé, em stand by.

Portanto, se você faz parte deste segundo grupo, você precisa urgentemente de um "Upgrade Espiritual", você precisa atualizar sua relação com Deus.

* O termo Upgrade é utilizado em Informática com o significado de atualizar, modernizar; tornar (um sistema, software ou hardware) mais poderoso ou mais atualizado do que antes, adicionando novas peças ou componentes ou trocando-os por outras, mais potentes, ou atualizando o software para sua versão mais moderna, que significa, na prática, melhorar o seu equipamento, torná-lo mais potente e com configurações melhores.


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